12 Lições que aprendemos no Vocare 2017

Por Lissânder Dias
Em abril de 2017, aconteceu o Vocare 2017. Reuniram-se mais de mil jovens por três dias na Unicesumar, em Maringá (PR). Foi a terceira edição do congresso nacional do Movimento Vocare. Nossos esforços não param quando o evento acaba. A tarefa mais necessária vem depois: afinal de contas, o que, de fato, aprendemos?
1. Oração como diálogo
Orar é mais do que uma disciplina espiritual. É alimentar um diálogo com Deus. Um diálogo gracioso que redunda em entrega, obediência e serviço. Foi assim na Sala de Oração, nas Caminhadas de Oração e nos momentos espontâneos em que jovens em duplas paravam para orar em qualquer lugar. Criamos lugares de conexão entre o diálogo com Deus e o serviço abnegado no mundo.
2. Ouvido como benção
Em um mundo permeado de barulhos e cacofonias, é mais do que urgente ouvir o outro com carinho e atenção. O HangOut fez isso. Muitos dos nossos voluntários dedicaram seus ouvidos para ouvir as angústias e os sonhos dos jovens. E os abençoaram. Quem sabe não era Deus falando?
3. Arte como beleza
Dança, fotografia, música, oficinas sobre arte… Tivemos tudo isso no Vocare 2017. A beleza do amor de Deus expressa com criatividade. “A beleza salvará o mundo”, e queremos fazer parte desta obra de Deus.
4. Comunicação como voz
Frases curtas, notícias, crônicas, imagens, tags, links. Os temas da vocação podem ser comunicados com dinamismo e contemporaneidade. É um desperdício perdermos a oportunidade de expandirmos a mensagem das Boas Novas nesta era da hipercomunicação. A comunicação é uma voz poderosa a serviço do Deus-verbo. O Vocare nos ajudou a lembrar disso com transmissões ao vivo pelo Facebook, um aplicativo exclusivo, imagens no Instagram e textos no site. Contabilizamos quase 60 mil visualizações nas transmissões ao vivo. Recebemos recados até da China!
5. Missão como encarnação
“Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo” (João 17.18). Este foi o texto que Deus nos deu para aprendermos a seguinte lição: missão é encarnação. Missão é seguir o Deus Encarnado. Como este Deus foi enviado ao mundo?, pergunta o pastor Thiago Tomé. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Ele se compromete com a realidade da humanidade. Assim como ele veio, ele nos diz: “ide por todo mundo…”. Ele veio e agora fala: vá e faça discípulos.
6. Chamado como renúncia
Não há experiência de chamado vocacional sem a decisão da renúncia. Porque não há cristãos que não sejam antes discípulos. Jesus não quis apegar-se ao seu privilégio e status divino. Ele esvaziou-se, abriu mão de tudo para cumprir sua missão (Fp 2.6). “Vocação é trilhar o caminho da renúncia”, disse o pastor Flávio Ramos. E Jesus é o maior modelo de renúncia.
7. Graça como superação
A história de Roberto Fernandes nos lembrou que a graça é instrumento de superação. Ele que foi abusado sexualmente e envolveu-se com drogas, hoje é missionário no país menos alfabetizado do mundo (Burkina Fasso) com crianças pobres também vítimas de abusos. “Deus me disse que toda dor que eu vivi foi transformada em instrumento para ajudar outros que sentiram dores ainda maiores”.
8. Empreendedorismo como transformação
A jovem Lorrana Scarpioni mostrou que Deus pode organizar nossa identidade para que possamos ir além do que imaginamos. Ela é a criadora do projeto Believe, a maior rede colaborativa de troca de tempo do mundo. Não somos nada, mas quando temos fé no Deus que nos ama, podemos sonhar coisas grandes.
9. Bíblia como esperança
Lemos toda a Bíblia ininterruptamente durante três dias do Vocare. A leitura do último capítulo de Apocalipse no último momento do congresso, com todas as vozes dos participantes, alimentou nossa esperança, porque diz que a obra de Deus será completa e seu reino será pleno. “Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre”. (Ap 22.5 NVI)
10. Unidade como trabalho bem feito
O Vocare é resultado do esforço de 31 organizações. Participar disso nos ensina que não dá para fazer todo o trabalho sem ajuda de outros. Não somos bons o suficiente para resolvermos tudo sozinhos. Ao mesmo tempo, quando fazemos junto com outros, encontramos muito mais prazer do que antes. O trabalho em equipe no Vocare foi um dos pontos altos.
11. Amizade como alegria
Trabalhar junto é um dos melhores formas de fazer amigos. E fazer amigos é uma experiência que gera alegria. Vimos isso no Vocare. Encontrar alegria nos desejos egoístas é ilusão. Encontrar alegria no outro é muito melhor.
12. Generosidade como amor
Os participantes do Vocare foi animados e encorajados a doar recursos para o projeto “Rio de Esperança”, desenvolvido por um casal de jovens missionários entre os ribeirinhos no Norte do Brasil. O projeto foi escolhido como vencedor do Voc-Lab e recebeu mais de 16 mil reais de doações. [Queremos alcançar 25 mil de doações até sexta-feira, dia 28].
Que as lições que aprendemos no Vocare 2017 tornem-se decisões concretas na vida de cada jovem. Pela graça de Deus.
O próximo Vocare acontecerá de 31 de maio a 3 junho de 2018 na Unicesumar, Maringá (PR).

Lissânder Dias
é jornalista e coordena a área de comunicação do Movimento Vocare. É blogueiro do Portal Ultimato com o blog Fatos e Correlatos.
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Ultimato esteve lá pelo terceiro ano consecutivo e fez uma cobertura especial.
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