Bem-aventurados Os Pobres de Espírito

O Sermão do Monte: Exposição de Mateus 5–7 (Parte 1)

Leia Mateus 5:3

Bem-aventurados os pobres de espírito. Pobreza de espírito é o reconhecimento pessoal da falência espiritual. É a confissão consciente da própria indignidade diante de Deus. Portanto, é a mais profunda forma de arrependimento. Ela é exemplificada pelo publicano que reconhece sua culpa, num canto do Templo: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, um pecador!”.

Jesus insiste na pobreza de espírito: o reconhecimento total, sincero, factual, consciente e consciencioso da nossa falta de valor moral diante de Deus. A pobreza de espírito é a forma mais profunda de arrependimento. Não é de surpreender, portanto, que o reino do céu pertença aos pobres de espírito.

Já no início do Sermão do Monte, descobrimos que não temos os recursos espirituais para pôr em prática nenhum dos preceitos do Sermão. Não podemos atingir os padrões de Deus por nós mesmos. Temos de nos apresentar diante de Deus e reconhecer nossa falência espiritual, esvaziando-nos de nosso senso de justiça própria, autoestima moral e vanglória pessoal. Uma vez esvaziados disso tudo, estamos prontos para que ele nos encha.

Grande parte do restante do Sermão do Monte tem o propósito de retirar de nós esses autoenganos e promover a pobreza genuína de espírito. A sinceridade e a profundidade desse arrependimento são requisitos primordiais para entrar na vida.

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