Pastoral Fevereiro 2022

Os últimos tempos

“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.” (1 Timóteo 4.1-2)

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Timóteo 3.1-5)

Hoje, nestes tempos do pós-modernidade, a mesma serpente que esteve no início no Éden (Gn.3) está usando novamente a “técnica” do engano e através de homens cultos, de palavras fáceis e convincentes, tem levado muitas denominações evangélicas a firmarem alianças com o mundo que “jaz no maligno”.

Em muitas dessas denominações a marca divisória que separava a igreja do mundo foi totalmente apagada. Não se sabe onde termina um e começa o outro.

O mundo está na “igreja” e a “igreja” está no mundo, embora, biblicamente, deve existir uma nítida separação, pois “sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno” (1 João 5.19)

É impressionante o respeito que Deus tem pelo livre arbítrio que Ele mesmo concedeu ao homem, é também impressionante a responsabilidade do homem à frente da obra de Deus! O homem pode levar a igreja aos pés do Senhor Jesus Cristo ou pode entregar a igreja nos braços do mundo! Sobre os pastores, a palavra de Deus diz que eles prestarão contas a Deus do que fizeram com as vidas dentro da igreja (Hebreus 13.17). 

O apóstolo Paulo entendeu sua responsabilidade como obreiro do Senhor, mostrou sua preocupação, sua responsabilidade e o seu temor, escrevendo à igreja de Corinto: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” (2 Coríntios 11.2-3)

É responsabilidade do pastor da igreja, bem como de toda a liderança, permitir ou não permitir que a igreja e o mundo tenham uma amizade pacífica e amistosa como se os dois amassem o mesmo Senhor. Pelas mãos do homem as portas da “igreja” são abertas para o mundo e pelas mãos do homem o mundo é expulso da igreja com a ajuda de Deus, se o homem pedir. Esta é a verdade bíblica.

Deus abençoe!
Pr. Daniel Oliveira

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