A maternidade me encontrou

Eu sei que a maternidade não é para todas, seja por circunstâncias ou por decisão, nem todas as mulheres serão mães. Houve um tempo em que eu achava que não seria pra mim, mas fico feliz que a maternidade me encontrou. Fico feliz de ver um novo amor desabrochar a cada chegada de uma nova pessoa.

Na véspera do nascimento do nosso primeiro filho, perguntei apreensivamente para a minha mãe “e o leite?”, ela disse calmamente, “quando ele nascer, virá”. “Mas, mãe, e o amor?”.

A verdade é que eu não sabia se eu seria capaz de amar naturalmente alguém que eu nem conhecia, que não sabia falar. Por exemplo, quando eu me apaixonei pelo Pedro (esposo) era, em muitos sentidos, um amor pelas suas ideias, nosso namoro foi regado de conversas e textos. Mas agora como amar um neném?

Agora na minha terceira vez, estamos mais maduros, os meninos já são companhia um pro outro e consigo focar nas necessidades da Maria sem sentir que estou negligente, pois eles estão felizes.  Não vou dizer que está tudo em ordem, seria exagero, mas está tudo em paz. Cada um tranquilamente procurando seu papel nessa nova realidade.  Todo mundo me pergunta “vai parar?”, Sempre digo que não sei. Mas a verdade é que já não consigo imaginar a vida sem Maria. É tão maravilhoso tê-la que a pergunta mais pertinente seria “como vai conseguir parar?”. O amor, ah! O amor só multiplica!

Na época deste texto Liz, estava vivenciado a beleza da chegada da amada Maria, em 2021, chegou o quarto filho do casal Josué. Com certeza o amor também chega!

  • Liz Valente é mãe do João, do Davi, da Maria e do Josué (na época do texto era mãe de 3, hoje é mãe de 4), esposa do Pedro Paulo Valente.

Fonte: www.ultimato.com.br

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