Deus é amor

“Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão.” Isaías 43.2

Algumas situações difíceis têm ocorrido na minha vida, é claro, assim como na sua; e eu não posso lhe dizer: “sei exatamente aquilo pelo qual você está passando.” Mas posso afirmar: conheço aquele que sabe. E cheguei à conclusão que foi por meio do sofrimento mais intenso que Deus me ensinou as lições mais profundas. E, se confiarmos nele dessa forma, podemos chegar à segurança inabalável de que ele está no comando. Deus tem um propósito amoroso. E ele pode transformar algo terrível em algo maravilhoso. O sofrimento nunca é em vão.

Levanto a seguinte questão: há uma razão pra crer que o sofrimento humano não seja em vão? Há por trás disso tudo, algum propósito eterno e perfeitamente amoroso? Se houver, ele não é tão óbvio ou evidente. Contudo, por milhares de anos por conta dessa realidade espantosa – essa assombrosa verdade -, as pessoas têm crido que há um Deus amoroso, que esse Deus está atento à realidade que nos cerca e que, ainda assim, ele nos ama.

Estou convencida de que há um bom número de coisas nessa vida sobre as quais nada podemos fazer, mas com as quais Deus deseja que façamos algo.

Quero dar uma definição de sofrimento que possa abranger todos os tipos de sofrimento: “Sofrimento é ter o que você não deseja, ou desejar o que você não tem.”

As lições mais profundas que já aprendi em minha vida vieram dos sofrimentos mais profundos. E eu acrescentaria: as maiores dádivas da minha vida também acarretaram os maiores sofrimentos. E é exatamente dessa medida de dor que tem surgido a convicção inabalável que Deus é amor.

Oração: Senhor, não permita que as “águas” transbordem.
Medite: No amor de Deus.
Leitura: 1 João 4: 9 -12 e João 15: 9 – 14

Adaptado de Elisabeth Elliot, O Sofrimento Nunca É Em Vão (Editora Fiel, 2020)

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