Missão em cooperação, não em competição

“É teu povo, aqui presente, todos numa só voz declarando que só tu és grande…”. Assim cantou o coro com mais de mil e seiscentas pessoas de todas as partes do Brasil na abertura do oitavo Congresso Brasileiro de Missões (VIII CBM), na noite desta segunda-feira (23), em Águas de Lindoia, São Paulo. Com o mote “Realidades que não podemos ignorar”, o evento é promovido pela Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e o principal objetivo é desafiar a igreja brasileira a um maior engajamento na obra missionária.
A reflexão de abertura ficou a cargo do pastor Ronaldo Lidório. A partir do texto de 2 Timóteo 3, ele explorou o tema do congresso e enfatizou as realidades da própria igreja que não podem ser ignoradas, tais como a perseguição cristã, a multiplicação dos vulneráveis sociais e a proliferação das heresias dentro da igreja.
A missão da igreja em tempos difíceis

O primeiro lembrete de Lidório aos participantes foi que o motivo deste “encontro de amigos de caminhada” é o próprio Deus. Em suas primeiras palavras ele também fez menção a três pessoas que foram grandes entusiastas da obra missionária e que deixaram grandes legados à igreja brasileira: Russel Shedd, Edson Queiroz e Elben César, fundador de Ultimato.
Segundo Lidório, desde a vinda de Jesus, a igreja já vive os últimos dias. Embora estejamos vivendo dias difíceis, a igreja precisa guardar, sofrer, permanecer e pregar o evangelho, pois “mesmo em dias difíceis, o Senhor nos fortalece”, afirmou.
O pastor também proferiu uma palavra de exortação: “Estamos crescendo, mas precisamos fortalecer nossos pontos fracos. Precisamos falar menos de nós mesmo e mais do Senhor Jesus. Devemos levantar menos a nossa bandeira, a bandeira da nossa agência, denominação, e levantar a bandeira do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Falar menos de nossos teólogos, pastores, missionários, e falar mais de Jesus. Pois a primeira missão da igreja não é pregar o evangelho nem ajudar os necessitados. A primeira missão da Igreja é morrer”.
Convocando a igreja a olhar para as realidades internas, o pastor Ronaldo Lidório concluiu sua reflexão convocando os participantes a fazerem a seguinte oração: “Deus, que este movimento missionário brasileiro seja para a tua exaltação, não a nossa; em colaboração, não competição; centrado na Palavra, não em nossa preferências; no poder do Espírito, não em nossa capacidade. Para que todos os povos conheçam a tua salvação. Em nome de Jesus.”
Fonte: www.ultimato.com.br

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